segunda-feira, 31 de março de 2008

SABORES E LEMBRANÇAS DA CALABRIA

A Calábria é uma das vinte regiões da Itália, está situada ao pé da bota, é banhada pelo Mar Tirreno à Oeste e pelo Mar Jônico à Leste e ao Sul. A cordilheira dos Apeninos recheia o seu interior onde se apinham centenas de pequenos povoados cada qual com sua culinária característica, seus sabores e aromas.


Regiões da Itália



Verbicaro é um desses lugares fantásticos situado a 400 m acima do nível do mar, voltado para o Tirreno, ao Norte da Calábria e onde nasci.Vim para o Brasil com apenas dois anos, portanto me considero muito mais brasileira, apesar de sentir o meu sangue calabrês pulsar em minhas veias constantemente!
Verbicaro

Passei minha infância e adolescência sentindo os aromas e sabores dessa Terra! pois os imigrantes conservam muito bem as tradições do seu país de origem.


Os meus avós mandavam, de vez em quando, alguns ingredientes que faziam a diferença nos sabores e aromas dos pratos preparados pela minha mãe como: orégano, camomila, azeitonas em conserva, lingüiças, salames, queijo pecorino curado para ralar que era misturado ao queijo tipo parmesão daqui para dar mais gosto, azeite e algumas vezes até vinho, o Sambuca para tomar com o café e até o famoso licor Strega, frutas secas como os figos recheados com nozes que são a minha paixão, uvas passas envolvidas em folhas de cidra, as castanhas secas que até hoje, minha prima Franca manda que são maravilhosas e os funghi secchi enviados pela prima Pina que são fantásticos.

O preparo das receitas, o uso de certos ingredientes típicos, os sabores e aromas, o idioma, os costumes, as músicas e as histórias contadas pelos meus pais me faziam sentir os ares da Calábria.

O molho de tomate para o macarrão preparado pela minha mãe, faz parte da minha memória gustativa, é especial, nem na Itália consegui encontrar algo parecido com o dela. Quando era adolescente, aos domingos, meus pais costumavam ir à missa bem cedo e eu ia às 10h que era a dos jovens. Eles chegavam da missa com o pão italiano (panetta) recém saído do forno, comprado numa padaria italiana para tomar o café da manhã. Ao acordar o molho da minha mãe já estava em andamento no fogão e o aroma invadindo a casa toda. O meu café da manhã consistia em uma bela fatia do pão italiano regado com uma generosa colherada do molho. Que delícia!!! Guardo o sabor e o aroma até hoje.

Os netos, hoje em dia, fazem o mesmo, logo que chegam à casa da nonna e encontram o molho fumegando no fogão, cumprem o mesmo ritual, se deliciam com fatias de pão italiano regadas com molho de tomate e a nonna dizendo que eles vão acabar com o molho e que não vai ter o que por no macarrão.

MOLHO DE TOMATE DA NONNA GIOVANNINA

Receita simples e fácil, mas feita com amor, experiência e tradição, e isso faz toda diferença!



Ingredientes:

½ kg de músculo em pedaços
2 dentes de alho
1 cebola pequena
1 colher de sopa de salsinha
1 kg de tomates maduros sem pele e sem sementes batidos no liquidificador e peneirados
Orégano a gosto
Azeite e sal a gosto

Modo de fazer:

Cobrir o fundo da panela com azeite e dourar bem a carne em pedaços, adicionar o sal, o orégano, a cebola e os alhos picados, deixar refogar, quando tudo estiver bem dourado, adicionar os tomates previamente batidos no liquidificador e peneirados. Às vezes quando os tomates não estão muito maduros pode-se misturar: tomates e purê de tomate em caixinha ou em vidro, aproximadamente 500 g. Colocar a mesma quantidade de água e deixar apurar em fogo baixo, juntar a salsinha, às vezes minha mãe coloca também pedaços de pimentão vermelho. Conforme o molho vai apurando, adicionar água umas três vezes até o final do cozimento, (um copo de cada vez). O produto final deve ficar com aspecto de um molho quase cremoso e bem vermelho. Desta forma estará pronto para ser saboreado sobre qualquer tipo de massa.
O molho da minha mãe nunca fica ácido, caso o seu ficar, coloque um pedaço de cenoura que resolverá o problema.

Variação:

Nesse molho pode-se adicionar um pouco de bacon ou costelinha de porco ou um pedaço de lingüiça que devem fritar junto com a carne.

SARDE ALLA TIANELLA

Tianella é um tipo de travessa de barro utilizada para preparar alimentos que vão ao forno a lenha.
Esta receita de preparo facílimo e muito saboroso é bastante nutritiva, pois a sardinha contém ômega 3, além de tudo é um peixe barato!

Ingredientes:

1 kg de filés de sardinha
Suco de um limão
1 ½ xícara de chá de farinha de rosca
½ xícara de chá de queijo tipo parmesão ralado
2 colheres de sopa de orégano
1 colher de sopa de alho picado
½ xícara de chá de cheiro verde picado (salsinha e cebolinha)
1 colher de sopa de folhas de louro
Azeite e sal a gosto

Modo de fazer:

Lavar bem os filés de sardinha (retirar o máximo de espinhas que puder), salgar e colocar o suco de limão. Reservar
Misturar a farinha de rosca com o orégano, queijo, alho, cheiro verde e o louro, fazendo uma farofa.

Montagem do prato:

Em uma travessa refratária colocar um pouco de azeite no fundo e fazer uma camada de sardinhas, sobre elas espalhar a farofa e regar com bastante azeite. Repetir as camadas, sempre regando com o azeite, terminar com a farofa e azeite. Levar ao forno até que tudo esteja dourado, por aproximadamente de 15 a 20 minutos.

Este prato pode ser servido quente ou frio e acompanhado de salada de tomate, combina perfeitamente.


SALADA DE PIMENTÃO VERMELHO

Ingredientes:

3 pimentões vermelhos
1 dente de alho picado
1 colher de chá de orégano
Sal e azeite a gosto

Modo de fazer:

Lavar e secar bem os pimentões, colocar numa assadeira e levar ao forno para assar. Virar continuamente os pimentões para que não queimem. Quando estiverem assados, retirar do forno, passar por água fria e descascar, a pele sairá facilmente. Cortar os pimentões em tiras, tirar as sementes e temperar com sal, orégano, o alho picado e o azeite.

Esta salada pode ser servida como aperitivo com pão italiano ou acompanhar algum prato à base de carne, frango ou peixe.

Meu primo Giuseppe Silvestri que mora aqui no Brasil, também tem uma receita que prepara para a sua família e que traz boas lembranças de sua infância vivida em Verbicaro. Aí vai a receita enviada por ele.

PASTA ASCIUTTA ALLA CAMPAGNOLA

O nome do prato fui eu que inventei, pois na verdade o meu nonno Francesco Lucia, quando íamos ao campo, dizia: “vai a coce a pasta chi savuzuzzi” (no dialeto significa: vou cozinhar o macarrão com a lingüiça) e costumava fazer isso na campagna, (sitio) isto é, no Cievizi (denominação da campagna do nonno), daí então de um modo lexicologicamente enviesado, derivou o termo Campagnola.

Ingredientes:

3 gomos de lingüiça calabresa defumada de boa marca
1 cebola média
3 dentes de alho
de 6 a 8 tomates (depende do tamanho) bem maduros vermelhos
500 g de espaguete, ou furadinho, ou talharim de grano duro
1 rama de manjericão
1 colher(das de chá) rasa de pimenta calabresa seca e moída
Sal a gosto (recomendo cuidado, pois a lingüiça contribui com considerável quantidade de sal)
Queijo tipo parmesão ralado, a gosto

Modo de fazer:

Retirar a pele da lingüiça e cortar em rodelas finas de no máximo 5mm de espessura.

Picar a cebola e os dentes de alho bem fininhos. Juntar às rodelas de lingüiça e com um fio de azeite, dourar mexendo sempre.

Em paralelo, lavar os tomates, cortar em nacos grandes deixando as sementes e as peles (se preferir pode eliminar as sementes e a pele dos tomates que em nada vai alterar o sabor final, porém vai aumentar o tempo de preparo, pois a característica deste prato é ser simples e rápido).

Uma vez dourados o alho, a cebola e a lingüiça, juntar de uma só vez os tomates já cortados em nacos, mexer e deixar cozinhar em fogo baixo. Se os tomates forem muito carnudos, juntar um pouco de água.
Adicionar a pimenta calabresa moída e mexer.

Enquanto isso, em outra panela, por a água do macarrão para ferver, adicionar sal a gosto, no que levantar a fervura, juntar o macarrão tendo o cuidado de mexer para não grudar um fio no outro. Deixar cozinhar até que fique “al dente”.

Neste ponto, os tomates já estarão cozidos (testar a quantidade de sal e se for o caso adicionar a gosto) e juntar a rama de manjericão tampando a panela por uns três minutos. Feito isto, retirar a rama de manjericão e descartá-la e continuar com o cozimento sempre em fogo baixo.

Quando o macarrão estiver devidamente cozido, coar e colocar dentro da mesma panela onde estão os tomates e a lingüiça. Misturar bem e deixar tampada por uns três minutos, continuando com o fogo baixo.

Servir bem quente e bom apetite !

Se alguém fizer questão de polvilhar queijo ralado, pode fazê-lo no seu prato. No meu ponto de vista o queijo mascara o gosto marcante da receita.

Na culinária tudo é uma questão de gosto!


PASTA AL FORNO CUTRESE



Cidade de Cutro

www.calabriaindependente.wordpress.com

Cutro é uma cidadezinha que fica ao sul da Calábria voltada para o Mar Jônico, de lá vem esta receita típica e substanciosa para ser saboreada durante os meses de inverno, acompanhada por um bom vinho tinto!


A sugestão é do marido da minha amiga Rosa, Giuseppe Manico, nascido em Cutro, mas que atualmente mora em Bolonha. Sua esposa prepara muito bem as receitas cutrese.

A pasta al forno é um prato típico preparado em toda Itália, mudando apenas alguns ingredientes conforme a região e a época do ano. Pode ser feita de diversas formas dependendo da criatividade de cada um.

A culinária é um eterno exercício de se encontrar o melhor sabor, aliado à melhor apresentação.






Ingredientes:

500 g de macarrão tipo Rigatoni de grano duro
1 linguiça calabresa defumada picada
200 g de mozzarella picada ou ralada no ralo grosso
4 ovos cozidos
Queijo tipo parmesão ralado
Polpetine (almôndegas pequenas)
Molho de tomate com carne


Modo de fazer:

Preparar um molho de tomate com carne.
Cozinhar o penne com bastante água e sal e retirar do fogo quando estiver bem ao dente e escorrer.

Montagem do prato:

Em uma tigela grande ou panela, misturar o macarrão com o molho, as almôndegas, a mozzarella picada ou ralada, a lingüiça bem picada e um pouco de queijo ralado. Colocar tudo numa travessa refratária, espalhar por cima mais molho, bastante queijo ralado e levar ao forno para gratinar.

POLPETINE À MODA CUTRESE

Ingedientes:

500 g de carne moída (bovina e suína)
2 colheres de sopa de queijo tipo parmesão ralado
1 colher de salsinha picada
1 pão amanhecido e amolecido na água
1 colher de sobremesa de noz moscada
Sal a gosto

Modo de fazer:

Amassar muito bem todos os ingredientes até que tudo vire um massa homogênea. Fazer pequenas bolinhas enrolando com a palma da mão, fritar ligeiramente em óleo.

Sugiro algumas variações:





Ingredientes:

500 g de patinho moído
2 colheres de queijo tipo parmesão ralado
1 colher de orégano
2 colheres de farinha de rosca ou aveia (flocos finos)
2 ovos
1 colher de salsinha picada
1 alho picado
Sal a gosto

Modo de fazer:

Misturar e amassar todos os ingredientes, fazer bolinhas, grandes ou pequenas e cozinhá-las diretamente num molho simples de tomate ou no próprio molho de tomate com carne.

PASTA AL FORNO À MINHA MODA


Ingredientes:


500 g de Rigatoni de grano duro cozido ao dente
Molho de tomate simples ou com carne
250 g de mozzarella picada
250 g de peito de peru ou presunto picado
100 g de azeitonas pretas picadas
2 ovos cozidos (opcional)
Queijo parmesão ralado

Modo de fazer:

Misturar o macarrão cozido com todos os ingredientes, colocar numa travessa refratária, colocar mais um pouco de molho, polvilhar queijo ralado por cima e levar ao forno para gratinar.

A pasta ao forno é um prato único e pode ser preparada de véspera, facilitando

muito o seu trabalho. Apenas a montagem deverá ser feita no dia em que irá ser saboreada.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Manjericão, tomate e macarrão.

Os três “pop stars”, da Itália para o mundo!
Três estrangeiros que fizeram fama na Itália.
Estrangeiros? Por quê? Não são italianos?
Nenhum dos três! Apesar de fazerem parte integrante da cozinha italiana e ganharem o mundo.

Chegaram à Itália timidamente, sem muita credibilidade e talvez nem chamaram atenção logo no início, mas encontraram solo e clima favoráveis, e o mais interessante, encontraram nesse país a criatividade e o bom gosto pela culinária. Os italianos acabaram dando um tratamento especial a esses produtos, inventaram receitas espetaculares, fizeram combinações saborosíssimas e se tornaram o povo que além de maior consumidor, foi o que mais difundiu esses ingredientes pelo mundo.





O Manjericão (Ocimum Basilicum) é originário da Índia, quem diria heim! Eu estava certa que era uma planta tipicamente mediterrânea, mas não é. Na Índia era plantado nas portas das casas para espantar o mal olhado e em vasos para inibir a entrada de energia negativa.

Considerada planta sagrada, seu nome significa “Planta do rei”. Na antiguidade foi introduzida na Europa, onde era símbolo do amor na Itália e luto na Grécia.

Existem cercas de 60 variedades em diferentes nuances de sabor e aromas. Seu sabor aromático, suave e levemente picante é o complemento ideal para tudo que leva cebola, orégano, alho e azeite de oliva. Combina maravilhosamente com tomate.

Como o seu sabor, aroma e princípios ativos se perdem com o cozimento, é conveniente adicioná-lo ao prato, no final da preparação. È muito vulnerável ao calor e queima no forno.

O manjericão é conhecido por estimular o apetite e é a mais aromática das ervas usadas na culinária.




O tomate é originário do Peru e alguns historiadores afirmam que pode ser originário do sul do México. Era amplamente cultivado e consumido pelos povos pré-colombianos.

A maioria dos botânicos atribui a origem do cultivo e consumo (e mesmo a seleção genética) do tomate como alimento, à civilização Inca do antigo Peru, o que deduzem por ainda persistir naquela região, uma grande variedade de tomates selvagens e algumas espécies domesticadas (a de cor verde) apenas ali conhecidas. Não é considerado um legume e sim um fruto, é rico em licopeno e contém vitamina C. É fruto do Tomateiro (Solanum Lycopersicum; Solanaceae)

O tomate foi introduzido na Europa pelos espanhóis que o trouxeram do México em meados do século XVI. A princípio era considerado venenoso, por isso era cultivado apenas para fins ornamentais. Somente no século XIX é que o tomate passou a ser consumido e cultivado em escala cada vez maior. Na Itália adaptou-se perfeitamente, principalmente na região da Campânia, cuja capital é Napoli, por ter solo vulcânico, já que o tomateiro é desse tipo de solo. Depois ele passou a ser cultivado e consumido na França e Espanha.

E o macarrão? Ah, esse tem sua origem disputada por vários povos!

Foto: www.gastroonline.com.br

A história mais famosa é aquela que o macarrão chegou à Itália, através do mercador veneziano Marco Pólo que esteve viajando pela China durante 17 anos e teria conhecido uma massa feita com fios compridos parecidos com o atual espaguete. Encantado com o novo produto o levou para sua Terra. Alguns dizem que essa versão é lenda! Vai saber!!!

A invenção do macarrão também é disputada pelos Árabes, que teriam levado a massa para a Sicília no século IX quando conquistaram a ilha. Era uma massa seca que se conservava melhor nas longas travessias do deserto.

Também se atribui a invenção da massa aos romanos, pois foram achados indícios que eles misturavam água e algum cereal moído formando tiras largas de massa chamadas : Lagana. Aliás, minha mãe faz uma massa chamada Lagana e fagioli (feijões) e Lagana e Ceci (grão de bico) que são deliciosas, portanto, eu creio que essa história tem fundamento!

Na verdade, tão logo o homem se deu conta que moendo certos tipos de cereais e misturando-os com água obtinha uma massa que podia ser cozida ou assada, surgiu então o macarrão.

Apesar de todas essas histórias, foi a partir do século XIII que os italianos se tornaram os maiores difusores do macarrão no mundo, tanto é que inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos e incorporaram um ingrediente nobre a ele: a farinha de grano duro, que permite o cozimento correto, isto é, fica ao dente e não sai do ponto. Os italianos são também os maiores consumidores de massa do globo.

Não importa quem foi o primeiro ou se foram vários os povos que inventaram o macarrão, o mais interessante é que o macarrão é sem dúvida uma das melhores invenções culinárias de todos os tempos graças aos italianos e a todos aqueles que gostam de inventar e degustar!

Ao comprar macarrão procure adquirir apenas as marcas italianas porque são fabricadas com grano duro. Os nacionais são feitos com trigo normal, além de ficarem empapados tem o sabor prejudicado. O único macarrão produzido no Brasil que é feito de grano duro e que pode ser comparado à qualidade dos italianos é o da marca Renata grano duro. É muito bom além de ser mais barato.

Bem, vocês devem estar com água na boca, não é mesmo, então vamos ao que interessa, para aguçar ainda mais a vontade de comer! As receitas!!!

SALADAS COM TOMATE


SALADA CAPRESE (típica da ilha de Capri)



Foto: banco.agenciaglobo.com.br



Ingredientes:

4 tomates maduros e firmes
Meia xícara de chá folhas de manjericão
200 g de mozzarella de búfala
Sal a gosto
Azeite a gosto

Modo de fazer:

Cortar os tomates e as mozzarellas em rodelas não muito finas, dispor numa travessa e espalhar as folhas de manjericão. Na hora de servir temperar apenas com azeite e sal.


SALADA DE TOMATE CEREJA E PALMITO

Ingredientes:


1 embalagem de tomates Cereja ou Perinha maduros e firmes
1 vidro de palmito
Meia xícara de chá de folhas de manjericão
Vinagre Balsâmico ou vinagre de vinho ou de maçã
Azeite e sal a gosto

Modo de fazer:

Cortar os tomates em metades e o palmito (pode ser pupunha) em rodelas não muito finas. Temperar apenas na hora de servir com uma parte de vinagre balsâmico (pode ser vinagre de vinho ou de maçã) e três partes de azeite, sal a gosto e as folhas de manjericão. Utilizar uma tigela transparente e funda, pois fica com uma apresentação mais bonita.


Esta receita pode ser feita com tomate comum. Utilizar 4 unidades, cortar os tomates e o palmito em rodelas finas. Temperar da mesma forma da receita anterior. Dispor em uma travessa e espalhar as folhas de manjericão.


SALADA CROCANTE

Ingredientes:

Alface romana ou americana
3 tomates maduros e firmes
Folhas de manjericão
Croutons a gosto
Vinagre balsâmico ou vinagre de vinho branco
Azeite e sal a gosto

Modo de fazer:

Cortar a alface e os tomates em tiras finas, dispor em uma travessa e temperar apenas na hora de servir, com uma parte de vinagre e três partes de azeite, o sal, espalhar os croutons e as folhas de manjericão por cima de tudo. Se gostar pode usar lascas de queijo parmesão também.


Variação de tempero:

1) Cortar uma cebola roxa pequena em meias rodelas bem finas, passar na água para suavizar o sabor, misturar com azeite, vinagre balsâmico ou vinagre de vinho branco, sal e folhas de manjericão. Colocar o molho em uma molheira e deixar curtir um pouco para que tudo pegue gosto antes de servir.

2)Misturar uma parte de vinagre de vinho branco ou de maçã, outra de mostarda, e duas de azeite, sal a gosto. Regar a salada com o molho somente na hora de servir ou colocar o molho em uma molheira.
Não quer salada? Gostaria de variar? Que tal esta outra sugestão?


GASPACHO



Foto: www.dkimages.com

Receita muito refrescante, típica do sul da Espanha, da região de Andaluzia, muito apreciada e utilizada durante o verão. O Gaspacho é uma sopa fria à base de tomate e permite o uso de diversos ingredientes criando variações que vão desde receitas picantes até algumas mais suaves.

Excelente sugestão para se iniciar um almoço ou um jantar num dia de calor. Seu preparo é rápido, fácil e muito elegante!

Minha cunhada espanhola Carmen e minha sobrinha Maria Carmen preparam o Gaspacho da seguinte forma:
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Ingredientes:

1 pão francês amanhecido
1/2 xícara de água gelada
Vinagre de vinho ou de maçã a gosto
1 pepino japonês
4 tomates médios maduros sem pele e sem sementes
½ xícara de azeite
1 dente de alho picado
1 cebola pequena picada
Sal a gosto
1 colher de café de páprica doce

Modo de fazer:

Colocar no liquidificador o pão, a água e o vinagre, em seguida adicionar o restante dos ingredientes. Bater tudo muito bem, provar o sal, caso haja necessidade adicionar mais um pouco. Colocar numa jarra e levar à geladeira por no mínimo 1 hora. Servir em prato fundo como uma sopa.

Sugestão:
Por cima do Gaspacho, podem ser colocados pedaços de tomate e de pepino cortados em quadradinhos temperados a gosto.


Depois das entradas, vamos à massa! Que para os italianos é o primeiro prato (il primo piatto).



Um pacote de macarrão serve bem cinco pessoas. A base é 100 g para cada pessoa.


PENNE ALLA CAPRESE

A receita original deste prato é feito com molho cru, preparado com tomate, alho, manjericão e mozzarela de búfala, mas eu acho meio enjoativo, portanto resolvi fazer uma adaptação, que por sinal, ficou bem melhor e agradou a todos que provaram.

Ingredientes:

500 g de macarrão penne, grano duro
6 tomates maduros sem pele e sem sementes
2 dentes de alho
500 g de mozzarella de búfala
Folhas de manjericão
Azeite e sal a gosto

Modo de fazer:

Cobrir o fundo da panela com azeite e dourar os alhos em lâminas, adicionar os tomates fatiados e dar uma rápida refogada, sem deixar os tomates desmancharem. Retirar do fogo e adicionar as mozzarellas cortadas em fatias não muito finas, colocar as folhas de manjericão e misturar tudo ao penne previamente cozido em bastante água e sal. O macarrão deverá estar ao dente. Sugiro preparar e servir este prato na panela Wok, pois ela manterá todos os aromas dos ingredientes.

Servir com queijo tipo parmesão ralado.


PENNE AO MOLHO DE TOMATE CEREJA

Ingredientes:

500 g de macarrão penne, grano duro
Uma embalagem de tomate cereja
4 filés de aliche ou anchova
2 dentes de alho
100 g de azeitonas pretas (chilenas)
1 colher de sopa de alcaparras
Folhas de manjericão
Azeite e sal a gosto

Modo de fazer:

Cobrir o fundo da panela com azeite e dourar os alhos fatiados, adicionar os tomates cortados em metades, refogar, sem deixar desmanchar muito, adicionar os filés picados, as alcaparras e as azeitonas picadas. No final do cozimento adicionar as folhas de manjericão.

Cozinhar o penne em bastante água com sal e retirar do fogo quando a massa estiver ao dente, escorrer. Misturar ao molho e servir com queijo tipo parmesão ralado. Alguns dizem que queijo não combina com molho à base de peixe, mas como na culinária tudo é uma questão de gosto, fica a critério de cada um.

Este molho pode ser feito também com tomate tipo italiano (formato alongado) caso não encontre o tomate cereja.


Tomate tipo italiano


MACARRÃO DA GINA (Penne al Corsaro)






Esta é uma receita que eu aprendi com minha prima italiana, Gina que por sinal, cozinha divinamente.

Quando estive na Itália com meus filhos, Mariana a minha caçula na época, com oito anos, era muito enjoada para comer qualquer macarrão que não fosse com molho vermelho. Na Itália o macarrão é servido com uma infinidade de molhos à base de peixes, frutos do mar, vegetais variados, legumes, cereais, carnes e outras tantas combinações, pois é o prato cotidiano deles como o arroz é para nós. A Mariana torcia o nariz para todas essas variedades, mas um dia ela provou, meio a contra gosto, o macarrão da Gina e ficou fã incondicional até hoje. Todas as vezes que me pede para fazer esse macarrão ela diz: mãe faz o macarrão da Gina e assim por causa dela o Penne al Corsaro ficou mais facilmente conhecido entre nós como o “Macarrão da Gina”.

Experimentem essa receita, tenho certeza que vão se tonar fãs também!!!

Ingredientes:

500 g de macarrão Penne, grano duro
300 g de peito de peru ou presunto cozido
1 caixa de purê de tomates
½ copo de vinho branco
1 cebola média
1 colher de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de azeite
500 g de creme de leite fresco
2 ramos de manjericão

Modo de fazer:

Sugiro preparar essa receita na panela wok, pois além de ser mais prático ela mantém bem todos os aromas dos ingredientes.

Colocar a manteiga e o azeite e dourar a cebola ralada, adicionar o peito de peru ou o presunto bem picado ou moído, refogar acrescentar o vinho branco e deixar evaporar. Colocar o purê de tomate e a mesma medida da caixa de água, adicionar o sal e deixar apurar. No final do cozimento acrescentar o creme de leite, cozinhar mais um pouco, e colocar o manjericão.

Cozinhar o penne em bastante água com sal e quando estiver ao dente retirar do fogo, escorrer e misturar ao molho. Se estiver usando a panela wok, deixar mais um pouco no fogo para que o macarrão possa absorver bem o molho.

Servir logo em seguida com bastante queijo tipo parmesão ralado.



PASTA AL POMODORO FRESCO

Para este prato convém utilizar, o macarrão tipo penne, ou espaguete ou o tagliatelle.
É um prato muito simples, porém saborosíssimo!

Cada tipo de macarrão combina com determinados tipos de molho.

Ingredientes:

500 g de penne ou espaguete ou tagliatelle, grano duro
6 tomates maduros ( de preferência, tipo italiano, pois tem mais polpa e é menos ácido), ou uma lata de tomate pelati
2 dentes de alho
2 ramos de manjericão
Azeite e sal a gosto


Modo de fazer:

Cobrir o fundo da panela com azeite e dourar o alho em lâminas, adicionar os tomates sem pele e sem sementes, picados, deixar refogar, adicionar o sal. Quando os tomates desmancharem, desligar o fogo e acrescentar o manjericão. O tomate fresco em pedaços não deve cozinhar demais, pois se torna ácido.

Cozinhar o macarrão em bastante água e sal, retirar do fogo quando estiver ao dente, escorrer e misturá-lo ao molho. Servir com bastante queijo tipo parmesão ralado.

Opção:
Caso não tenha manjericão, pode-se utilizar orégano que combina perfeitamente.

PENNE AMATRICIANA



Foto:www.thepassionatecook.typepud.com


Para este prato pode-se utilizar também a massa Tagliatelle (Talharini) ou Fetuccine

Ingredientes:

500 g de macarão, grano duro
200 g de bacon
1 cebola média
1 pimenta dedo de moça ou calabresa
4 tomates grandes maduros
Azeite e sal a gosto
Folhas de manjericão

Modo de fazer:

Em uma panela antiaderente grelhar o bacon picadinho até dourar. Retirar do fogo e reservar. Na mesma panela em que grelhou o bacon, adicionar um pouco de azeite e dourar a cebola picada, colocar a pimenta e acrescentar os tomates sem pele e sem semente, picados. Deixar refogar até os tomates desmancharem. Provar o sal, pois o bacon contém sal, caso haja necessidade adicionar mais. Juntar o bacon e cozinhar mais um pouco, o suficiente para que tudo se integre. Por último adicionar as folhas de manjericão.

Cozinhar o macarrão em bastante água com sal e quando estiver ao dente, escorrer e misturar ao molho. Servir com bastante queijo tipo parmesão ralado.

terça-feira, 18 de março de 2008

PEPINO, UMA REFRESCANTE HORTALIÇA

O pepino é fruto do pepineiro, da espécie: Cucumis Sativus, pertencente à família Curcurbitáceas, a mesma do melão, melancia, abóbora e do chuchu.

Foto: www.agrov.com

É originário da Índia, tem sido cultivado desde a antiguidade na Ásia, áfrica e Europa, em regiões tropicais e também nas temperadas.

Possui baixa quantidade de calorias, é composto por aproximadamente 90% de água, possui boa quantidade de fibras, portanto importante para o sistema digestório. Tem boa fonte de potássio e pequena quantidade de vitamina C, é ótimo tônico para o fígado, rins e vesícula e dá muita força para as unhas e cabelos devido ao seu alto teor de sílica e flúor.

Geralmente deve ser consumido com casca (bem lavada), pois é nela que se encontram substâncias que o tornam de fácil digestão.


Aproveitando que ainda estamos num período quente do ano, e sendo o pepino, uma hortaliça bem refrescante, recomendo algumas receitas bem práticas e muito diferentes para serem degustadas.


MOUSSE DE PEPINO




Esta é uma receita de família preparada pela minha sobrinha Maria Carmen Serrano, excelente entrada, de sabor delicado, muito elegante e refrescante! Acompanha carnes frias como rosbife e carne louca.

Ingredientes
:

2 pepinos (japonês) médios ralados
1 xícara de chá de salsão bem picados (talos e folhas)
1 cebola média ralada
1 vidro de maionese de limão ou requeijão
1 pacote de gelatina sabor limão
1 colher de chá de molho inglês (opcional)

Modo de fazer:

Dissolver o pacote de gelatina em um copo de água fervente, esperar esfriar um pouco e misturar muito bem com os outros ingredientes.
Untar uma forma de buraco no meio com azeite, despejar o creme e levar à geladeira por no mínimo 3 horas. Desenformar e enfeitar com rodelas de tomate ou fatias de carambola.



SALADA DE PEPINO COM IOGURTE

Ingredientes:

2 pepinos médios (japonês)
1 copo de iogurte desnatado
1 colher de sopa de hortelã picada
Suco de um limão
1 dente de alho bem picadinho
Azeite e sal a gosto

Modo de fazer:

Cortar os pepinos em rodelas finas e misturar ao iogurte, alho, hortelã, suco de limão, sal e azeite.
Esta salada é um ótimo acompanhamento para kibe assado ou frito.



PEPINO COM MOLHO EXÓTICO

Esta receita deve ser servida como entrada ou aperitivo. O sabor é exótico e muito agradável!


Ingredientes:


2 pepinos (japonês)
2 colheres de sopa de molho de soja (shoyu)
1 colher de sopa de vinagre balsâmico
1 colher de chá de mel
1 colher de café de gengibre
Azeite

Modo de fazer:

Cortar os pepinos em rodelas bem finas.
Misturar o molho de soja com o vinagre, o azeite, o mel, o gengibre e o alho. Provar para sentir o sal, pois o shoyu contém sal, caso houver necessidade, adicionar a gosto.
Servir gelada.

Variação

Cortar pepinos e cenouras em tiras finas (à Julienne) e colocá-los em uma taça. Preparar o molho (o alho é opcional), colocar em uma molheira e servir como aperitivo.

segunda-feira, 10 de março de 2008

CHOCOLATE, UMA DELICIOSA TENTAÇÃO!

Quem consegue resistir à sedução de um chocolate?
Quem consegue olhar para uma vitrine repleta de apetitosos doces de chocolate
e não ficar com água na boca?
Que fantástico poder de sedução é este, que o chocolate exerce sobre nós?
Uma verdadeira tentação, uma deliciosa sensação aos olhos e ao paladar!
É realmente: um alimento dos Deuses!
Mas qual seria a origem dessa iguaria tão apreciada?

O chocolate tem uma longa e nobre história.

Conta a lenda que o Deus asteca Quetzalcoatl descobriu o cacaueiro nos campos do sol e o doou aos homens.

O cultivo do cacau começou nas civilizações que habitavam os atuais territórios do México e da Guatemala, em 1500 a.C.

Os astecas e os maias, povos que habitavam aquelas regiões, acreditavam que o Deus Quetzalcoatl, personificação da sabedoria e do conhecimento, trouxera dos céus as sementes sagradas.

O povo Maia foi o primeiro a cultivar de forma sistemática a árvore do cacau e a utilizava em diversas cerimônias. Acreditava-se que a partir dos Maias, os Astecas conheceram o cacaueiro e adotaram seu cultivo.

Os Astecas ocupavam o atual México, e os Maias, habitavam onde atualmente encontra-se a Guatemala, Honduras, Belize e sul do México.

A civilização Maia era muito desenvolvida e tinha como atividade econômica básica a agricultura e conhecia técnicas avançadas de irrigação. Os Maias plantavam cacau, colhiam, torravam as sementes e as transformavam em uma pasta, que depois era misturada à água, pimenta e algumas especiarias, produzindo uma bebida que era apreciada pela realeza.

As sementes de cacau também eram consideradas muito valiosas e passaram a ser usadas como dinheiro. Quando os Astecas dominaram grande parte da América Central, por volta de 1400 d.C, exigiram que a população e os povos dominados pagassem impostos com as sementes de cacau.

Os astecas também produziam com as sementes do cacau um líquido escuro que chamavam de Tchocolatl, (água amarga). No ano de 1502, a ilha de Guanaja, habitada pelos astecas recebeu a esquadra do navegador Colombo, que pela quarta vez aportava em terras americanas e ele acabou se tornando o primeiro europeu a provar o sabor do chocolate, nessa época era uma bebida amarga e fria, portanto não deve ter agradado em nada o navegador que, inclusive não lhe deu muita importância. Mal podia imaginar que séculos mais tarde se tornaria um alimento maravilhoso e muito apreciado em todo o mundo.

O chocolate passou a ser difundido pelo mundo a partir do século XVI, quando o conquistador espanhol Hernán Cortés conheceu-o na corte de Moctezuma II no México e o levou para a Europa. Naquela época os Astecas também adicionavam àquela bebida amarga, especiarias e até pimenta. Devia ser horrível! Portanto não caiu no agrado imediato dos europeus.

Foi na Espanha que o chocolate foi incrementado recebendo adição de açúcar, canela e baunilha. Passou a ser servido como bebida quente, tornando-se uma bebida favorita, primeiro nos círculos aristocráticos e depois de forma geral.

No século XVII, viajantes e comerciantes o introduziram na Alemanha, França e Itália.
Em 1825, o químico holandês, Van Houten, criou uma prensa que permitia separar o licor, da manteiga de cacau. Com o licor, criou-se um chocolate em pó de melhor qualidade e com a manteiga, fizeram o primeiro chocolate em barra.

A comercialização do chocolate começou por volta de 1875 quando o suíço, Daniel Peter utilizou o leite em pó, inventado por seu conterrâneo, Henri Nestlé, e apresentou ao mundo o chocolate ao leite.

Na década de 20 surgiram todas as marcas internacionais que conhecemos atualmente, cada qual produzindo chocolates de diversas maneiras, ao leite, amargo, meio amargo, crocante, trufado e com adição de vários ingredientes como: nozes, avelãs, amêndoas, amendoim, castanha de caju, uvas passas, cerejas, outras frutas e outros tantos componentes, desde que permitam uma boa combinação. Aliás, o chocolate combina com muitos ingredientes, é só inventar, testar e apreciar!

O cacau é fruto do cacaueiro, pertencente à família das Sterculiáceae. Theobrama Cacao é o nome científico, de origem grega e que significa “alimento dos deuses”.

fonte:Correiogourmand

A planta é originária da floresta amazônica e aparece numa faixa geográfica entre 20° Latitude Sul a 20° latitude Norte, é cultivado em altitudes que variam de 400 a 700 m acima do nível do mar e se desenvolve à sombra das árvores maiores, pois não suporta a incidência direta dos raios solares e necessita de umidade, portanto costuma-se dizer que o cacaueiro é uma planta que gosta “de sombra e água fresca.”

Do cacau se extraem as sementes que são secas, torradas e moídas. Durante o processo de moagem, obtém-se o licor de cacau do qual são extraídos a manteiga de cacau e o pó de chocolate. Os produtos chamados “de chocolate” ou “achocolatados” contém menos de 7% de cacau. O chocolate em barra é uma mistura de pó ou licor e manteiga de cacau, com ingredientes variados, incluindo açúcar. Portanto os chocolates comercializados variam muito em textura e sabor.

O chocolate é um alimento muito nutritivo. Contém proteínas, gorduras, cálcio, zinco, ferro, magnésio, caroteno, vitaminas E, B1, B2, B3, B6, B12 e C, possui ácido gálico, epicatecina e flavanóides. Tem propriedades antioxidantes e endorfina.

Bem depois de toda essa conversa sobre o chocolate nada melhor que poder preparar deliciosas e fáceis receitas com chocolate, não é mesmo?
Então mãos a obra e bom proveito!



fonte: www.planetaeducacao.com.br


QUE DOCE É ESSE?



Ingredientes:

1 pacote de bolacha clube social (original), 150g
2 latas de leite condensado
2 colheres de sopa de manteiga
4 colheres de sopa de chocolate em pó (chocolate do padre)
1 caixa de creme de leite

Modo de fazer:

Preparar um brigadeiro mole com as latas de leite condensado, a manteiga e o chocolate. Retirar do fogo antes do ponto de enrolar.
Numa travessa ou taça, espalhar um pouco de brigadeiro e colocar uma camada de bolacha, ir alternando camadas de brigadeiro e bolachas terminando com uma de brigadeiro. Levar à geladeira e na hora de servir, colocar por cima o creme de leite.

Este doce pode ser servido sozinho ou acompanhado de sorvete de creme, que combina muito bem.
O salgado da bolacha ameniza o doce do brigadeiro e o doce suaviza o sal da bolacha, é uma harmonização perfeita. Experimentem.




ROCAMBOLE COM GANASH


fonte: www.napanela.com.br


Ingredientes:

6 ovos
6 colheres de sopa de açúcar
6 colheres de sopa de farinha de trigo
600g de chocolate meio amargo ou ao leite
1 caixa (200g) de creme de leite
1 cálice de rum ou conhaque

Modo de fazer:

Creme ganash
Dissolver em banho maria os pedaços de chocolate, não deixar a água ferver, pois a fervura tira o brilho do chocolate. Terminar de derreter o chocolate com o calor da tigela.
Quando o chocolate estiver totalmente derretido adicionar um cálice de rum e o creme de leite, mexer bem até que tudo esteja incorporado. Levar à geladeira por aproximadamente meia hora ou o tempo suficiente para endurecer um pouco.

Massa:
Bater as claras em neve, adicionar as gemas, uma a uma, o açúcar e por último, com a batedeira desligada, a farinha de trigo, mexer suavemente até incorporar.
Em uma forma retangular colocar papel manteiga, untar o papel com manteiga e colocar a massa. Levar ao forno a 180°C até começar a dourar. Atenção, não deve dourar, apenas começar.
Retirar do forno, esperar amornar, espalhar uma parte do recheio, enrolar (o papel manteiga ajuda a enrolar). Não deixar esfriar, pois ficará difícil de enrolar. Cobrir com o restante do recheio. Decorar com raspas de chocolate por cima ou espalhar chocolate granulado, levar à geladeira e na hora de servir retirar pelo menos meia hora antes.

Variação de recheio:

1) Fazer meia receita do creme Ganash utilizando meia caixa de creme de leite e a outra metade misturar com mais ou menos 250g a 300g de doce de leite. Rechear o rocambole com o creme de doce de leite e cobrir com o Ganash

2) Rechear o rocambole com um vidro de geléia de damasco e cobrir com o Ganash

3) Fazer um brigadeiro mole com 1 lata de leite condensado, 1 colher de manteiga e 2 colheres de chocolate em pó. Depois de pronto deixar esfriar.
Bater 500g de creme de leite fresco em ponto de chantilly (sem açúcar) e agregar ao brigadeiro misturando muito bem até formar um creme homogêneo.
Com esse creme rechear e cobrir o rocambole. Decorar com raspas de chocolate ou chocolate granulado.







PAVÊ com Ganash

Com a receita do creme Ganash, você poderá fazer também um pavê com biscoito champanhe

Ingredientes:


Uma receita de creme Ganash
1 pacote de biscoito champanhe com açúcar fino
2 colheres de sopa de licor de cacau ou creme de cacau
½ xícara de água

Modo de fazer:

Preparar o creme Ganash (vide receita acima)
Misturar a água com o licor de cacau, molhar levemente os biscoitos.
Num pirex ou taça, espalhar um pouco do creme no fundo e fazer uma camada de biscoitos, alternar camadas de creme e biscoitos terminando com o creme. Salpicar chocolate granulado por cima ou raspas de chocolate. Levar à geladeira (fazer de véspera).


BOLO DE SORVETE

Ingredientes:


1 pote de sorvete de chocolate branco (Galak)
1 caixa de biscoito champanhe com açúcar fino
2 colheres de sopa de licor ou creme de cacau
½ xícara de água
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de chocolate em pó (chocolate do padre)

Modo de fazer:


Deixar o sorvete alguns minutos fora do freezer até ficar ligeiramente cremoso.
Molhar rapidamente os biscoitos em uma mistura de água com o licor de cacau.
Num prato colocar o aro de uma forma de fundo removível (caso você não tenha essa forma, faça um aro com papelão encapado com papel alumínio que funciona da mesma forma), no fundo fazer uma camada de biscoitos, colocar a metade do pote de sorvete, o restante dos biscoitos e completar com a outra metade de sorvete. Levar ao freezer

Colocar em uma panela o leite condensado, a manteiga e o chocolate, levar ao fogo brando mexendo sem parar até dar o ponto de brigadeiro mole. Deixar esfriar e colocar por cima do bolo. Decorar com raspas de chocolate ou chocolate granulado. Deixar no freezer. Esta receita pode ser preparada com algum tempo de antecedência, pois é conservada no freezer, facilitando muito a sua vida. É uma sobremesa muito saborosa e bastante elegante!


MOUSSE DE CHOCOLATE


fonte: www.casadasobremesa.com.br


Ingredientes:

3 ovos bem frescos (serão usados crus)
2 colheres de sopa de açúcar
1 lata de creme de leite sem soro
200g de chocolate meio amargo ou ao leite
2 colheres de sopa de licor ou creme de cacau

Modo de fazer:

Derrete o chocolate em banho maria.
Bater na batedeira as gemas até dobrarem de volume, juntar o açúcar, continuar batendo, adicionar o chocolate derretido e o creme de leite, bater mais um pouco, colocar as duas colheres de licor ou creme de cacau, bater rapidamente e desligar a batedeira. Incorporar as claras batidas em neve, mexer levemente.
Despejar o creme numa taça ou num recipiente bonito, decorar com raspas de chocolate ou chocolate granulado e lavar à geladeira, (fazer de véspera).



PAVÊ DE NUTELLA



Nutella é um creme italiano de avelã com cacau (é encontrado nos supermercados)

Ingredientes:


1 vidro grande de Nutella 350g ou 2 pequenos 180g cada
500 g de creme de leite fresco
1 pacote de bolacha Maizena tradicional
2 colheres de sopa de licor ou creme de cacau
½ xícara de chá de água

Modo de fazer:


Bater o creme de leite em ponto de chantilly (sem açúcar), misturar muito bem com a Nutella até formar um creme homogêneo.
Misturar a água com o licor ou creme de cacau e banhar rapidamente as bolachas.Numa taça, fazer camadas de creme e bolacha, terminando com o creme. Decorar com raspas de chocolate ou chocolate granulado. Se gostar, pode usar sobre o chocolate cerejas ao marrasquino. Levar à geladeira (fazer de véspera

segunda-feira, 3 de março de 2008

Bacalhau, um alimento milenar

Bacalhau ao natural (Gadus Morhua)


Em uma das minhas viagens, rodando pela costa oeste da Noruega, observei vários locais onde secavam bacalhau. Minha boca encheu-se de água pensando na bela iguaria que poderia saborear dentro de algumas horas, pois chegaria ao hotel lá pela hora do jantar. Belo engano!

Perguntei para a recepcionista do hotel onde poderia comer um bom bacalhau e ela me respondeu com um sorriso maroto, olhando-me nos olhos, como querendo ver a minha reação: eu poderia comer bacalhau em qualquer lugar do mundo, menos na Noruega.

Decepcionada e ainda sem entender aquela resposta negativa, perguntei por que, já que eu havia visto tanto bacalhau secando ao sol. Ela me disse que todo o bacalhau pescado no país era exportado, principalmente para Portugal, maior consumidor de bacalhau no mundo, seguido pela Espanha e Itália, países mediterrâneos que preparam esse pescado de várias maneiras e que trouxeram para o Brasil essa deliciosa iguaria. Não consegui comer bacalhau, mas me fartei de haddok, arenque e salmão defumado, uma verdadeira delícia!

Infelizmente ainda não conheço Portugal, mas conseguimos saborear um bom bacalhau português aqui no nosso país tropical.

Pesca do bacalhau

O bacalhau chegou ao Brasil com a vinda da família real portuguesa, e tornou-se um prato importante em nossa culinária, porque, além dos povos lusitanos, também vieram para cá os espanhóis e os italianos, cada qual preparando o bacalhau conforme a sua tradição. Imagine então a variedade de pratos que temos aqui em nosso país!

O bacalhau aqui e em muitos países é o dono da festa no Natal, na Quaresma e na Semana Santa. Por estarmos em tempo de Quaresma, resolvi pesquisar na internet sobre esse peixe e vejam o que eu descobri:

Bacalhau não é peixe! Por essa, vocês não esperavam, não é mesmo?

Pois é, bacalhau é o processo de salgação do peixe que acabou sendo chamado de bacalhau. Mas será que todos os peixes podem se transformar em bacalhau?

Não, apenas cinco tipos de peixe do gênero Gadus, pertencente à família Gadidae e que habitam as águas frias e límpidas ao redor do Círculo Polar Ártico. São peixes que estão habituados a uma determinada temperatura, vivem viajando, a fim de permanecerem em águas propícias. São encontrados nos mares da Noruega, Rússia, Islândia, Canadá e Alaska, mas é no noroeste do mar da Noruega, arquipélago de Lofoten, que os cardumes migram quando atingem a idade entre 6 a 7 anos, propiciando condições ideais de pesca e transformando o país no maior exportador de bacalhau do mundo.



Península da Escandinava

Os grandes pioneiros no consumo do bacalhau foram os vikings, povos da Escandinava, região formada pela Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia. Esses povos eram excelentes navegadores e necessitavam de alimento que agüentasse as suas longas viagens e que pudesse ser consumido em pedaços. Ao descobrirem o peixe, passaram a secá-lo ao ar livre, só que eles desconheciam o sal. Registros mostram a existência de fábricas para o processamento na Islândia e Noruega desde o século IX.

Os Bascos, povos que habitavam as duas vertentes dos Pirineus ocidentais (Espanha e França) foram os primeiros a comercializarem o bacalhau, pois eles conheciam o sal e registros apontam que por volta do ano 1000 o bacalhau já era comercializado curado, salgado e seco ao ar livre sobre as rochas. Este processo aumentava em muito a capacidade de conservação do alimento.




Secagem do bacalhau


Os portugueses disseminaram no mundo a utilização culinária do bacalhau no século XV, durante as grandes navegações, uma vez que necessitavam de alimentos que não fossem perecíveis e que suportassem as longas viagens que duravam, às vezes mais de três meses na travessia do Atlântico.


Fizeram tentativas com vários peixes da costa portuguesa, mas foram encontrar o peixe ideal próximo ao Pólo Norte. Foram os primeiros a pescar o bacalhau na Terra Nova (costa leste do Canadá), local já descoberto pelos vikings. Registros mostram que em 1508 o bacalhau correspondia a 10% do pescado comercializado por Portugal.

O bacalhau foi uma grande revolução na alimentação. Na época os alimentos estragavam facilmente, uma vez que a geladeira só foi inventada no século XX e a precária conservação limitava em muito a comercialização dos alimentos. O método de salgar e secar o alimento, além de garantir a sua conservação mantinha todos os nutrientes e apurava o paladar. A carne do bacalhau ainda facilitava a sua conservação salgada e seca, devido ao baixíssimo teor de gordura e à alta concentração de proteínas.

A religião católica teve um importante papel na disseminação do bacalhau na alimentação, especialmente entre os países católicos, pois como impunha o jejum em determinadas épocas do ano, como por exemplo, às sextas-feiras, durante a Quaresma e em muitos outros dias do calendário cristão, nos quais se proibia o consumo de comida “quente” como carne e permitindo apenas a ingestão de comida “fria”, como os peixes. Desta forma os dias de jejum acabaram-se tornando dias de bacalhau. Esse alimento na época era barato, possibilitando seu alto consumo pelas camadas mais populares.

A carne do bacalhau é nutritiva e de fácil digestão, rica em minerais, tais como, cálcio, ferro, fósforo, potássio, sódio e vitaminas B2 e B12. Rico em ômega 3 e com quase zero de colesterol.



Lofoten (Noruega)

TIPOS DE BACALHAU

O primeiro é o Cod Gadus Morhua, o bacalhau do Atlântico Norte, o legítimo. È o mais caro e de melhor qualidade. Sua carne é cor palha e ao ser cortado apresenta lascas grossas. Tem a cauda mais reta e seu peso é acima de 3 kg (também conhecido como bacalhau do Porto e bacalhau da Noruega).

O segundo é o Saithe, bem parecido com o Cod. Desfia facilmente é mais escuro e de sabor mais forte. Sua diferença está na cauda que é em forma de V. è utilizado em receitas de assados, grelhados e cozidos.

O terceiro é o Ling, de formato mais estreito e alongado, sua pele é grossa, muito consumido no Brasil. A carne é branca e seu custo menor.

O quarto é o Zarbo, o menor de todos em tamanho, possui a cauda arredondada e pele espessa e dura. Quando desfiado, as lascas são mais duras. É bom para ser utilizado em bolinhos , tortas ou quando sua textura não for importante. É mais barato e popular

E finalmente o quinto que é o Cod Gadus Macrocephalus, o bacalhau do Pacífico ou do Alaska, é bastante semelhante em aspecto ao Cod, mas não se desmancha em lascas, é fibroso e não tem o mesmo paladar. Sua carne é bem clara, quase branca.




Os 5 tipos de bacalhau


Dicas para a compra e o preparo do bacalhau:

A) Ao comprar o bacalhau, verifique a sua cor que deverá ser “palha”, não deve conter manchas escuras (pretas ou marrons), pois podem ser resíduos do peixe como sangue, bílis, etc... significando que ele não foi bem tratado.

B) Verifique também se ele está bem seco; para isso, segure a peça do bacalhau pela “cabeça” e solte a cauda. Se ele ficar reto ou quase reto significará que ele está bem curado e sem umidade.

C) O legítimo bacalhau é largo e permite o corte em lombos.

D) O bacalhau deve dessalgar e hidratar. Pode ganhar até 20% peso se for corretamente dessalgado.

E) Calcule de 150 a 250g de bacalhau hidratado por pessoa, dependendo da receita.

F) Após cortá-lo em postas, coloque-o submerso em um recipiente sob um fio de água por aproximadamente10 minutos.

G) Coloque o vasilhame com o bacalhau coberto de água dentro da geladeira (na parte de baixo). Na água gelada ele ficará tenro e consistente e não vai exalar cheiro algum.

H) O tempo médio para dessalgar dependerá da altura das postas:

bacalhau desfiado --- 6h
postas normais --- 24h
postas grossas ---40h
postas muito grossas --- 48h

troque a água de 4 a 5 vezes por dia

I) Uma vez dessalgado, coloque-o numa panela e leve ao fogo brando. Atenção, a água não deverá ferver, pois a fervura prejudica o paladar e resseca a carne. Antes de entrar em ebulição, retire do fogo. O bacalhau já estará pronto para o preparo

J) Reserve a água em que cozinhou o bacalhau, pois ela é especial para cozinhar as batatas ou o arroz que acompanharão o prato.

Após toda essa história e dicas, acredito que já estamos prontos para preparar e saborear um bom prato de bacalhau! Aliás, conhecer um pouco a origem dos alimentos, só faz aumentar a vontade de comer e saboreá-los com mais prazer e elegância. Vamos então às receitas e bom proveito!!!



PENNE AL BACCALÁ

Ingredientes:

500g de penne di grano duro
750g de bacalhau (postas pequenas), dessalgado
1 cebola média picada
3 dentes de alho picados
2 tomates maduros sem a pele e as sementes picados
1 caixa de purê de tomates
½ copo de vinho branco seco
Azeite
Manjericão e sal a gosto
Farinha de trigo para empanar as postas

Modo de fazer:

Colocar as postas numa panela com água fria e levar ao fogo moderado, retirar quando a água começar a ferver.
Empanar ligeiramente as postas de bacalhau com farinha de trigo e fritar rapidamente em óleo ou azeite. Reservar

Em uma panela cobrir o fundo com azeite, dourar a cebola e os alhos, adicionar os tomates, deixar refogar um pouco, colocar a caixa de purê de tomates, a mesma medida de água, o sal e deixar apurar. Logo que estiver pronto adicionar meio copo de vinho branco, esperar evaporar, colocar as postas de bacalhau dentro do molho, tampar a panela e deixar cozinhar mais um pouco para que o bacalhau se integre ao molho. Adicionar as folhas de manjericão somente no final apenas para aromatizar. (o manjericão deverá ser adicionado sempre no final das preparações, pois o cozimento prejudica o seu aroma).

Cozinhar o penne em água salgada e retirar quando estiver ao dente, escorrer e temperar com o molho.

Este penne poderá ser servido com queijo parmesão ralado. Alguns dizem que o queijo não combina com massa à base de peixe, mas gosto não se discute! Fica a seu critério, pois na culinária, tudo é uma questão de gosto!!!

Sugestão: Prepare esse prato na panela wok, além de ser mais fácil o prato poderá ser servido nela e ela manterá todo o sabor e o aroma dos ingredientes.


BACALHAU AOS DOIS MOLHOS

Ingredientes:

600g de bacalhau dessalgado e em lascas
1 cebola grande picada
1 cebola pequena picada
2 dentes de alho picados
1 caixa de purê de tomate
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 caixa de creme de leite desnatado
2 xícaras de leite
Cheiro verde picado (salsinha e cebolinha)
Azeitonas pretas e sal a gosto
Azeite

Modo de fazer:

Colocar o bacalhau numa panela com água fria e levar ao fogo moderado, retirar quando a água começar a ferver.

Molho vermelho
Cobrir o fundo de uma panela com azeite e dourar a cebola e os alhos, adicionar o purê de tomate, a mesma medida de água e deixar cozinhar. Na metade do cozimento adicionar o bacalhau e deixar apurar, no final colocar as azeitonas e o cheiro verde. Reservar.

Molho branco (bechamel)
Dourar em uma colher de manteiga ou margarina a cebola bem picadinha, adicionar a colher de farinha de trigo mexer bem, retirar do fogo para colocar o leite e voltar ao fogo mexendo sempre para não empelotar. Quando tiver engrossado, colocar sal e o creme de leite misturando bem.

Montagem:
Arrumar numa travessa refratária o bacalhau com o molho vermelho, o creme branco e levar ao forno para gratinar. Na hora de servir salpicar batata palha por cima.

Servir com arroz branco.
BACALHAU SABOROSÍSSIMO

Ingredientes:

500g de batatas cozidas
500g de bacalhau dessalgado e em lascas
1 cebola média picada
4 tomates sem pele e sem sementes picados
1 pimentão vermelho picado
500 ml de creme de leite fresco
1 vidro de requeijão cremoso
Azeitonas pretas e cheiro verde
Azeite
Sal a gosto

Modo de fazer:

Colocar o bacalhau numa panela com água fria e levar ao fogo moderado, retirar quando a água começar a ferver.

Cozinhar as batatas na água em que cozinhou o bacalhau até ficarem macias para serem transformadas em purê. Amassar ou passar por um espremedor, misturar 250 ml de creme de leite, mexer bem e reservar.

Cobrir o fundo de uma panela com azeite e dourar a cebola, adicionar o pimentão, refogar mais um pouco e acrescentar os tomates picados com os pedaços de bacalhau, deixar apurar, adicionar no final as azeitonas picadas grosseiramente e o cheiro verde, ajustar o sal. Cuidado com o sal, experimentar sempre antes, pois o bacalhau às vezes ainda está com sal.

Montagem do prato:
Cobrir o fundo de uma forma refratária com o de purê de batata, colocar em cima o bacalhau, espalhar o requeijão misturado à outra metade de creme de leite, levar ao forno para gratinar.



Bem aventurados os que têm muitos amigos,
porque nunca ficarão sozinhos.
Bem aventurados os que têm bom humor,
porque serão luz, em qualquer ambiente.
Bem aventurados os que sabem apreciar a boa mesa,
porque a boa comida eleva o espírito e adoça o coração.
Bem aventurados os que sabem sentar-se à mesa com pessoas queridas,
saborear pratos deliciosos, com bons vinhos e papos agradáveis,
Bem aventurados os que sabem desfrutar desses momentos,
porque terão instantes de prazer e encantamento!
E sentirão deveras “o prazer dos Deuses”!






RECEITAS DE AMIGOS PARA ENCANTAR OUTROS AMIGOS

Minha cunhada espanhola Carmen, prepara um bacalhau que além de ser delicioso é muito fácil de fazer. É uma receita antiga de família que a minha sogra trouxe da Espanha. Vale a pena vocês experimentarem!


EL BACALAO DE LA CARMEN

Ingredientes:
1 kg de bacalhau já dessalgado e cortado em postas médias
2 dentes de alho amassados
1 maço de cheiro verde bem picado (salsinha e cebolinha)
Farinha de trigo para empanar
Azeite

Modo de fazer:
Colocar as postas numa panela com água fria e levar ao fogo moderado, retirar quando a água começar a ferver.
Passar as postas de bacalhau levemente pela farinha de trigo, fritar rapidamente dos dois lados e reservar.
Numa panela funda colocar um dedo de azeite, fritar levemente o alho adicionar água que dê para cobrir as postas de bacalhau, acrescentar o cheiro verde picado, deixar cozinhar um pouco e adicionar o bacalhau frito, verificar o sal, tampar e deixar apurar. O caldo não pode secar, deve ficar 1/3 do molho.


Eu tenho uma amiga, a Christine Labbe Carvalho que apesar de ser javanesa, consegue preparar um bacalhau português que é dos deuses! Vale a pena conferir porque é muito fácil.


BACALHAU DA CHRIS

Ingredientes:
1 kg de bacalhau dessalgado e desfiado
6 batatas grandes
6 cebolas grandes
3 ovos cozidos
Azeitonas pretas portuguesas sem caroço
1 copo de azeite
Sal a gosto

Modo de fazer:

Colocar o bacalhau numa panela com água fria e levar ao fogo moderado, retirar quando a água começar a ferver. Reservar.
Cozinhar as batatas na água um que cozinhou o bacalhau, cortar em rodelas finas (calcular mais ou menos uma batata por pessoa).
Cortar as cebolas em rodelas finas também, fritar em bastante azeite até ficarem douradas e macias.

Montagem do prato:
Numa forma refratária, fazer várias camadas de batatas, bacalhau, cebola frita e as azeitonas picadas grosseiramente. Quando terminar levar ao forno por mais ou menos 30 minutos ou o tempo suficiente para que tudo pegue sabor. Retirar do forno e espalhar por cima os três ovos cozidos e bem picados, colocar mais azeitona preta e regar com um pouco de azeite.


Marcia Sartorelli, professora de Português e escritora, minha amiga e sócia cultural, prepara um saboroso e delicado bacalhau! Vamos à receita.



BACALHAU DA MARCINHA

Ingredientes:

500g de batatas cozidas
500g de bacalhau dessalgado e em lascas
1 cebola média picada
500ml de creme de leite fresco
Cheiro verde(salsinha e cebolinha)
Azeite
Um cálice de vinho branco seco
Queijo parmesão ralado
Sal a gosto

Modo de fazer:

Colocar o bacalhau numa panela com água fria e levar ao fogo moderado, retirar quando a água começar a ferver. Reservar.
Cozinhar as batatas na água em que cozinhou o bacalhau até ficarem macias para serem transformadas em purê. Amassar ou passar por um espremedor, misturar o creme de leite fresco, mexer bem e reservar. Ajustar o sal.

Cobrir o fundo de uma panela com azeite e dourar a cebola e colocar os pedaços de bacalhau, deixar apurar, adicionar cheiro verde e um cálice de vinho branco seco ou similar, cozinhar mais um pouco para evaporar o vinho.

Montagem:
Numa forma refratária, colocar o bacalhau refogado e cobrir com o purê. Salpicar queijo ralado e levar ao forno para gratinar!

Os meus amigos de longa data, Ana maria e Plínio Comodo, preparam uma receita portuguesa que é fácil e muito saborosa! Já comi diversas vezes, acompanhada por amigos e com bons vinhos. Vale a pena conferir.


BACALHAU DO PLINIO E DA ANA MARIA

Ingredientes:
1 kg de bacalhau dessalgado e em postas médias
6 batatas médias
2 cebolas médias
4 tomates
3 ovos cozidos
4 alhos picados
Azeitonas pretas
Azeite
Sal a gosto

Modo de fazer:
Colocar o bacalhau numa panela com água fria e levar ao fogo moderado, retirar quando a água começar a ferver. Reservar.
Aferventar as batatas cortadas em fatias médias (mais ou menos com a espessura de um dedo). Utilizar a mesma água em que cozinhou o bacalhau.
Cortar as cebolas e os tomates em rodelas. Acertar o sal.
Montar em um pirex, as camadas de batata, bacalhau, tomate e outra de cebola. Polvilhar as camadas com o alho picado e regar com bastante azeite.
Levar ao forno em temperatura média até o bacalhau ficar dourado. Quando retirar do forno, adicionar as azeitonas picadas e os ovos cozidos, cortados ao meio.

Esta receita foi enviada pela minha amiga Rosa Voto que mora na cidade de Bolonha, na Itália. É um prato típico da região. Aí vai a dica diretamente da Itália!

BACCALÁ IN UMIDO

Ingredientes:
1 kg de bacalhau dessalgado e em postas médias
800 g de cebolas picadas
1 talo de salsão picado
1 cenoura picada
100 ml de conhaque ou rum
100 ml de caldo vegetal
3 colheres de sopa de farinha de trigo
2 colheres de sopa de azeite
Sal a gosto

Modo de fazer:
Após dessalgar o bacalhau, cozinhá-lo na água em fogo brando sem deixar ferver. Passar os pedaços pela farinha de trigo e grelhar dos dois lados rapidamente. Reservar.
Refogar no azeite as cebolas, o talo de salsão e a cenoura, picados. Acertar o sal.

Molho:
Misturar a bebida com as duas colheres de azeite, o caldo vegetal e as colheres de farinha de trigo.

Montagem:
Untar uma forma refratária com azeite e arrumar as postas de bacalhau previamente grelhados. Por cima colocar o refogado e por último espalhar o molho. Levar ao forno por cerca de meia hora ou até dourar.
Na cidade de Bolonha este prato costuma ser acompanhado com polenta, mas aqui no Brasil pode ser servido com arroz branco que combina muito bem.